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  • Foto do escritorGabriela Ries

Canalizações de Madalena - 6o, 7o, 8o dias.

Maria Madalena Canalização – Trabalho canalizado quando realizava a Vivência de Luciana Pinheiro – “Semana Santa sob um novo olhar” – 2021 - Por Gabriela Ries




Madalena Dia 6

Entregue ao destino, eu sabia que ali começava meu trabalho. Cristo viveria por mim. O trabalho dele aqui na terra acabara, mas continuava em nossos corações. No coração das mulheres e daqueles que não se corromperam por medo. E eu sabia o que tinha que fazer: me desfalecer em lágrimas até sair todo meu medo, pois o medo me cegaria e precisava ser a torre, precisava ser a torre, MIGDAIL, a sustentação da igreja do amor. O fruto concebido teria que frutificar além Mares. Então virei cachoeira e me derramei em dor, a dor da perda física, a dor egóica de possuir, mas sabia que a libertação da minha dor o elevaria. Então me rendi à paixão dele. Deixei aos Pés da Cruz, o meu vazio e clamei ao Senhor que iluminasse à ele e ao meu coração. O ventre se aqueceu e relembrei da Flor de lis plantada em meu ser, a flor da Trindade Suprema. Nós. E um dia sabia que o encontraria no portal além-mar, onde há uma entrada para cidade de luz. A cidade de shambala. Meu corpo permaneceria em cuidados pela mãe terra, para que minha energia fosse reverberada para outras irmãs, mas minha alma e espírito já estaria com Ele. E assim foi. Me entreguei ao ventre da mãe terra para que fosse eternizada, lembrada. Para que a verdadeira palavra do mestre fosse levada pelos quatro cantos da terra. A palavra do amor.



Madalena dia 07

Sábado de Aleluia.

Quando a terra tremeu e o céu escureceu, senti que o mundo perdeu a luz que nos guiava. Por alguns instantes, que me pareceram uma eternidade, o chão também se abriu. O buraco no peito era tão enorme, que um Universo de dor caberia nesse espaço. Os 7 Pecados quiseram voltar, o desequilíbrio me rondava, como um Predador. A sombra, a dor, a negatividade ficava à espreita, como um animal que cerca, que caça, esperando a primeira oportunidade para me possuir e me assolar. Mas eu já conhecia a sensação daquela Escuridão e, se eu deixasse me invadir, de nada valeria a entrega do meu senhor amado. Então, naquele dia em que a Terra partiu ao meio, eu precisava encontrar em mim minhas vísceras, a força mais forte que eu jamais já havia procurado. Ao mesmo tempo precisava entrar na dor para honrá-la, pois ela sempre faria parte de mim. A sombra não morre, ela nos acompanha. Só não precisamos nos identificar com ela. Então foi quando me desdobrei e pedi para minha parte em dor se esvair. Então me derramei. Gerei um rio de lágrimas. Escorri da minha alma, a minha história, a dor do mundo, a dor dele, a dor do destino, a dor do divino, as dores dos Anjos. Chorei a dor do mundo. Minhas lágrimas catalisaram a perda. E lá se foi todo luto, todo vazio que poderia existir. Mas foi nesse vazio, nesse silêncio que eu relembrei do maior ensinamento. É pelo amor que se navega, por meio do amor que podemos atravessar as tempestades mundanas. É o barco, A Âncora, o alicerce era a fé. O acreditar na continuidade da Esperança, pois o amor já havia sido plantado. Ali eu realizara minha missão e agora sabia qual era o caminho. O caminho era a sabedoria, a fé. Por maior que fosse as intempéries, precisávamos ter fé. O amor precisava de um adubo.

E esse seria a fé. O acreditar para além das dores. Sempre há um propósito para todas as situações que nos ocorre. Em tudo há um aprendizado. Eu sabia que precisava fazer uma travessia. Uma travessia interna e uma travessia de terras. A Iniciação começara. Agora eu seria a portadora da palavra. Era para isso que estava sendo preparada. Atravessiamo! “Façamos a travessia” - ele sussurrava. Meu coração se aquecia e doía. A luta da Saudade contra fé era insuportável. Mas o lembrar dele na cruz, respirara em mim mesma para não me deixar abater pelo ego. Combináramos de nos encontrarmos no coração. Aquela noite foi a noite escura da alma. Foi ali que sintetizei minha vida e uma parte minha morreu com ele. Amanheci na certeza de que um Novo Alvorecer viria. Eu precisava acreditar. Por mim, por ele, por nós. NOUS

Madalena Dia 8

Não caia em tentação. E então ele disse: “minha querida criança, parte minha está em ti e preciso que você acredite. Sua fé atravessará os mares. Então minha igreja poderá ser levantada. É a sua fé, Sua Entrega, a conexão com seu coração que me manterá vivo. Se tu me tocares, os pecados antigos serão ativados e preciso da sua energia elevada. É por meio do centro Vital dos olhos que enxergam além, que você me verá. São seus olhos etéricos, que me enxergaram e só por meio deles, que eu posso me manifestar. Sinta meu calor em ti, sinta o pulsar do Amor Divino no centro do seu cardíaco. É aí que resido. Precisamos que a fé do amor ainda continue viva e forte. Siga em frente em sua fé e resguarde a semente que é o fruto e testemunho do encontro do Sagrado na terra. Por isso minha luz, peço que não me toques, pois irá me trazer para as Ilusões mundanas da terceira dimensão. Abra o seu plexo, seu coração, seu terceiro olho e o chakra da coroa e me receba em seu SER. Permita-me residir por meio da sua matéria. Sua alma feminina, foi capaz de decodificar o que o pai quis trazer”.

E foram com essas palavras que recuei com as mãos. O desejo da carne gritava nas vísceras, parecia que um Fogo ardente iria me consumir naquele momento. A Kundalini estava mais do que acesa. Os centros energéticos ligados à Terra me puxavam e queriam me empurrar para a sombra da insegurança.

Mas senti a mão dele de Deus, daquele que tudo que é, tocar meus ombros. Um amigo, algo Celestial, um anjo, para além daquele que eu amava à minha frente, me acolhia e a respiração foi se acalmando.

Eu sabia que ali era minha segunda iniciação. Foi tudo tão longo e tão rápido. Eu sabia que algo renascia em mim. Ali eu conhecia eternidade. Ali entendi o conceito do Real Amor, da Fé, na verdade absoluta. Eu precisei ir além do ego, da loucura, da dor e do Medo. Aquilo era realidade pois a realidade é efêmera, pois somos nós que a criamos.

Por muitos anos me perguntei se fui eu que criei aquela realidade. A alma do feminino é a que da vida e, talvez, minha presença ativara o campo vibracional dele para que a manifestação acontecesse. Eu deveria vencer arrogância, o ego, a supremacia, pois a minha importância no processo não poderia ser maior do que a própria condição do retorno do mestre. Eu era, fora, o canal, o codex, a chave de ativação para manifestação daquele ato Divino. Por esse motivo que o silêncio em mim deveria ser a minha maior salvação. Minha missão era traduzir a obra, pelo olhar da Minha Fé. O ensinamento era só um. Tudo está em nós, no amor.

Tu podes tudo. Tu podes criar e destruir.

Tu podes escolher seu caminho.

Tu podes escolher ser o que quiser. Tu podes.

Dali para frente sabia que os ensinamentos passados seriam para as almas daqueles que precisavam da concretude. Meu aprendizado era Observar a forma de proferir a palavra. Eu aceitara o meu destino em silêncio. Não precisava mais me despedir, pois o amor por mim, por nós, por ele, pela fé, por Deus era integral. Eu simplesmente confiei no processo e entreguei-me ao meu destino. Que as ondas me levassem para onde seria acolhida e lembrada. Findei a vida na Terra junto à Mãe Terra, com Gaia. Ele pai céu, Eu Mãe Terra. Nós, no centro do coração de cada um dos seres humanos.

Quando formos integrados nos seres humanos a minha missão terá sido revelada.

Gabriela Ries é Taróloga há 15 anos, Terapeuta Integral, Espiritualista, Facilitadora em Meditação. Faz parte do Instituto Solaris como Sacerdotisa. Há 6 anos atua como Curadora Universal do Instituto

Anima Mundhy, trabalhando como voluntária como Canal para cura planetária. www.gabrielaries.com - @gabi_ries

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